Hospital de Évora <br>é uma prioridade <br>para a região
O presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, solicitou, na passada semana, uma audiência com o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, para reclamar o avanço, «o mais breve possível», do novo Hospital Central da cidade, «uma prioridade para a região».
Em comunicado, a autarquia recorda que o equipamento, com conclusão prevista para 2014, foi adiado em 2011, pelo anterior governo PSD/CDS. Na altura foi previsto um investimento na ordem dos 94 milhões de euros, para uma unidade que iria ter uma capacidade de 351 camas, extensível a 440.
A área de influência de primeira linha desta unidade hospitalar vai abranger 150 mil pessoas, dos 14 concelhos do distrito de Évora. Numa segunda linha, serão também servidas 440 mil pessoas, residentes nos restantes concelhos do Alentejo (Portalegre, Beja e Alentejo Litoral).
No dia 19, o Grupo Parlamentar do PCP entregou na Assembleia da República um projecto de resolução a propor a construção do novo Hospital Central de Évora.
S. João da Madeira
No início da semana, o Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) defendeu a necessidade de o Governo travar o «esvaziamento» do Hospital de S. João da Madeira, cuja transferência para a Misericórdia local foi cancelada, mas que levou «à perda de valências e serviços». «É agora imperioso que o Governo trave o esvaziamento do hospital, garanta o retorno de valências e serviços encerrados e o dote com profissionais de saúde e meios materiais capazes de garantir a qualidade dos serviços de saúde que os utentes necessitam», reclama, em comunicado, o PEV.